segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Biblioteca


Estávamos comentando esses dias sobre a vontade de termos uma biblioteca em nossa escola, não é mesmo???
 
Que tal lutarmos para que isso aconteça???
 
É só entrar nesse site e se cadastrar. No nome da instituição a ser beneficiada, coloque EE Profª Maristela Vieira.
 
 
 

 

A CAMPANHA

EM MARÇO DE 2010, A SANÇÃO DA LEI 12.244/10 GARANTIU UM DIREITO INALIENÁVEL: ATÉ 2020 TODAS AS INSTITUIÇÕES DE ENSINO DO PAÍS, PÚBLICAS E PRIVADAS, DEVERÃO TER BIBLIOTECA. SUA EFETIVIDADE, PORTANTO, TEM DE SER TRATADA COMO PRIORIDADE NACIONAL.
Há recursos públicos para a educação que podem garantir a criação e a manutenção de bibliotecas em escolas públicas. Portanto, a convicção de que, com a cooperação entre os diversos setores, a democratização do acesso às legislações e recursos existentes e o controle social pela população, será possível planejar caminhos que garantam a efetivação da lei e que assegurem, em 2020, que as metas estabelecidas em 2010 sejam cumpridas, motivou a coalizão, por iniciativa do Instituto Ecofuturo, de organizações que desenvolvem trabalho de referência nas áreas de educação, leitura e biblioteca:Academia Brasileira de Letras, Conselho Federal de Biblioteconomia, Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil, Instituto pela Co-Responsabilidade na Educação, Movimento por um Brasil Literário, Instituto Ayrton Senna, Rede Marista de Solidariedade e Todos pela Educação.


A CAMPANHA EU QUERO MINHA BIBLIOTECA TEM O OBJETIVO DE DIVULGAR AMPLAMENTE ESSAS INFORMAÇÕES AOS GESTORES PÚBLICOS, AOS CANDIDATOS ÀS ELEIÇÕES MUNICIPAIS, EM ESPECIAL, AOS DIRIGENTES DE ENSINO, AOS PROFESSORES, À SOCIEDADE CIVIL E AOS CIDADÃOS BRASILEIROS.


POR QUE TER UMA BIBLIOTECA EM ESCOLA
"Letramento em leitura é a compreensão, o uso e a reflexão sobre textos escritos para alcançar objetivos pessoais, desenvolver o conhecimento e potencial individuais e participar plenamente da vida em sociedade.” 
Pisa.


Segundo a Prova ABC 2011 (Avaliação Brasileira do Final do Ciclo de Alfabetização), avaliação inédita da qualidade da alfabetização das crianças que concluíram o 3º ano (2ª série), apenas 48,6% dos alunos da rede dos governos municipal e estadual alcançam os níveis de leitura esperados para o 3º ano do Ensino Fundamental.


OU SEJA, MAIS DA METADE (51,4%) DOS ESTUDANTES NÃO SABE TIRAR O TEMA DE UM TEXTO QUE LÊ.


Outra pesquisa, Retratos da Leitura do Brasil que tem a finalidade de estudar o comportamento leitor do brasileiro e o acesso à biblioteca no país, revelou em 2012 que, comparativamente com a pesquisa anterior, realizada em 2007, crianças e adolescentes estão lendo menos livros e que, entre os 5 e 17 anos, as bibliotecas escolares estão à frente de qualquer outra forma de acesso ao livro (64%), o que mostra a relevância de haver boas bibliotecas nos colégios brasileiros.


Resultados em Leitura do SAEB 2003 (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica) para a 4ª série (atual 5º ano) indicam proficiência de 168 pontos quando até 25% dos alunos da escola fazem uso da biblioteca e de 181 pontos quando mais de 75% dos alunos a utilizam regularmente. Quando a biblioteca escolar tem um responsável, a média aumenta, e, quando os professores realizam atividades dirigidas nesse ambiente, há ganhos importantes e significativos na aprendizagem (Relatório INEP, pág. 62).


Logo, é preciso, mais do que tudo, um amplo trabalho de cooperação, de atuação conjunta da sociedade: juntas, pessoas e organizações não governamentais atuando direta ou indiretamente com a causa da leitura e reconhecendo a importância da cooperação e da disseminação de informações para viabilizar bibliotecas em escolas que ofereçam atendimento de excelência. Deve-se pensar o acervo de forma a compor um estimulante conjunto inicial de livros, bem como prever sua constante renovação e atualização, para manter e atrair o interesse de seus frequentadores. É igualmente fundamental considerar a integração da biblioteca ao projeto pedagógico da escola, desde o horário de funcionamento – incluindo o período noturno – até a realização de um planejamento ajustado à disseminação da leitura literária, que atenda e vá além da demanda curricular. E também é importante a presença de profissionais preparados – com garantias de permanente requalificação – tanto para a organização dos espaços como para assessorar o leitor.




 


COMO RESULTADO, ESPERAMOS OBTER O COMPROMISSO DOS NOVOS PREFEITOS COM A EFETIVIDADE DA LEI E CONTRIBUIR PARA A CONSTRUÇÃO CONJUNTA DE PROPOSTAS PARA O APRIMORAMENTO DE POLÍTICAS PÚBLICAS NA ÁREA DE LEITURA NO PAÍS.



 

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