domingo, 11 de dezembro de 2011

A voz dos professores

Entrevista: Ron Clark

Professores são educadores, não babás

Autor do 2º artigo mais compartilhado no Facebook em 2011, americano diz que pais desrespeitam regras de escolas, pondo em risco o futuro dos filhos

Nathalia Goulart
Ron Clark e seus alunos: em defesa de mais cooperação entre pais e professores
Ron Clark e seus alunos: em defesa de mais cooperação entre pais e professores (Divulgação/Ron Clark Academy)
"Hoje, existe uma preocupação grande com a autoestima da criança. Por isso, muitas pessoas se veem obrigadas a dizer aos pequenos que eles fizeram um ótimo trabalho e que são brilhantes, mesmo quando isso não é verdade"
O segundo artigo mais compartilhado em 2011 por usuários americanos do Facebook foi escrito por um professor, Ron Clark (o primeiro trazia fotos da usina de Fukushima). Mais de 600.000 pessoas curtiram o texto na rede, escrito a pedido da rede de TV CNN e entitulado "O que os professores realmente querem dizer aos pais". O artigo descreve um cenário de guerra, travada entre pais e professores. Na visão de Clark, os pais vêm transferindo suas responsabilidades para a escola, sem, contudo, aceitar que seus filhos se submetam de fato às regras da instituição. Por isso, assim que surge a primeira nota vermelha ou uma advertência, invadem a sala de aula culpando os professores – a pretexto de preservar a reputação e o orgulho de seus filhos. "Precisamos estar mais atentos à excelência acadêmica e menos preocupados com a autoestima das crianças", diz o professor, na entrevista concedida a VEJA.com e reproduzida a seguir. "Essas crianças deixam de aprender que é preciso se esforçar muito para conseguir bons resultados. No futuro, elas não terão sucesso porque, em nenhum momento, exigiu-se excelência delas." Clark conhece sua profissão. Aos 39 anos, vinte deles dedicados à carreira, o americano já lecionou na zona rural da Carolina do Norte, nos subúrbios de Nova York e atualmente comanda uma escola modelo no estado da Geórgia que oferece treinamento a educadores. Graças à função, manteve, desde 2007, contato com cerca de 10.000 educadores de diversas partes do mundo, incluindo brasileiros.
Em seu artigo, o senhor fala de um ambiente escolar em que pais e professores não se entendem mais. O que tornou a situação insustentável, como o senhor descreve? A sociedade se transformou. Hoje, vemos pais muito jovens, temos adolescentes que se veem obrigados a criar uma criança sem ao menos estarem preparados para isso. São pessoas imaturas. Por outro lado, temos famílias abastadas, em que pais trabalham fora e são bem-sucedidos profissionalmente. Pela falta de tempo para lidar com os filhos, empurram toda a responsabilidade da educação para a escola, mas querem ditar as regras da instituição. Ou seja, eles querem que a escola eduque, mas não dão autonomia a ela.
Que tipo de comportamento dos pais irrita os professores? Acho que o ponto principal são as desculpas que os pais criam para livrar os filhos das punições que a escola prevê. Se um aluno tira nota baixa, por exemplo, ou deixa de entregar um trabalho, os pais vão à escola e descarregam todo tipo de desculpa: dizem que o filho precisava se divertir, que a escola é muito rigorosa ou que a criança está passando por um momento difícil. Ou, ainda, culpam os professores, dizendo que eles não são capazes de ensinar a matéria. Mas nunca culpam seus próprios filhos. É muito frustrante para os professores ver que os pais não querem assumir suas responsabilidades.
Problemas com notas são bastante frequentes? Sim. Certa vez tive uma aluna que estava indo mal em matemática. A mãe dela justificou-se dizendo que, na escola em que a filha estudara antes, ela só tirava boas notas, sugerindo, assim, que o problema éramos nós, os novos professores. Infelizmente, essa ideia se instalou na nossa sociedade. Se a nota é boa, o mérito é do aluno; se é baixa, o problema está com o professor. E quando as notas ruins surgem, os pais ficam furiosos com os professores. O resultado disso é que muitos profissionais estão evitando dar nota baixa para não entrar em rota de colisão com os pais, que nos Estados Unidos chegam a levar advogados para intimidar a escola.
Os pais poupam os filhos de lidar com fracassos? Hoje, existe uma preocupação grande com a autoestima da criança. Por isso, muitas pessoas se veem obrigadas a dizer aos pequenos que eles fizeram um ótimo trabalho e que são brilhantes, mesmo quando isso não é verdade. Essas crianças deixam de aprender que é preciso se esforçar muito para conseguir bons resultados. No futuro, elas não terão sucesso porque, em nenhum momento, exigiu-se excelência delas. Precisamos estar mais atentos à excelência acadêmica e menos preocupados com a autoestima das crianças.
Que conselho o senhor dá aos professores? É possível evitar que os pais surtem diante de notas ruins e do mau comportamento dos filhos se for construída uma relação de confiança. Em vez  de só procurar os pais quando as crianças vão mal na escola, oriento que os professores conversem com os responsáveis também quando a criança vai bem. Na minha escola, procuro conhecer os pais de todos os meus alunos. Procuro encontrá-los com frequência e envio cartas a eles com boas notícias. Assim, quando tenho que dizer que a criança não está rendendo o esperado, eles me darão credibilidade e confiarão na minha avaliação.
É possível determinar quando termina a responsabilidade dos pais e começa a da escola? As duas partes precisam trabalhar em conjunto. Os pais precisam da escola e a escola precisa do apoio da família para realizar um bom trabalho. Um conselho que sempre dou aos pais é que nunca falem mal da instituição de ensino ou do professor na frente dos filhos. Se a criança ouve os próprios pais desmerecerem seus mestres, perde o respeito por eles. O contrário também é verdadeiro. Os professores precisam respeitar os pais, porque eles são parte fundamental na educação de uma criança.
Em algumas situações a discussão sobre responsabilidades da família e da escola surge com muita força. Em casos de bullying, por exemplo, pais e professores trocam acusações. Sobre quem recai a maior parte da responsabilidade nesses casos? A minha resposta novamente é que precisamos trabalhar em conjunto. Quando o bullying acontece na escola, é obrigação dos professores intervir imediatamente. Mas muitos não agem assim porque querem evitar conflitos com os pais. E isso é muito grave. O bullying está devastando nossas crianças. Precisamos combatê-lo. Para que os professores tenham liberdade para agir, precisam do apoio dos pais. Mas você sabe o que acontece? Muitas vezes, quando os pais são chamados na escola para serem alertados de que seu filho está praticando bullying contra um colega de classe, o que ouvimos é: "Mas qual o problema disso? Tenho certeza de que outros colegas também zombam do meu filho e ele não se sente mal por isso." Mais uma vez, vemos os pais se esquivando da responsabilidade.
A que o senhor atribui o sucesso do artigo que estourou no Facebook? Eu escrevi o que todos os professores tinham vontade de dizer aos pais, mas não podiam dizer, porque isso os enfureceria. O que eu fiz foi dar voz a milhões de profissionais. Fiquei sabendo que muitas escolas imprimiram o texto e enviaram uma cópia a cada família. Na internet, pessoas de outros países também compartilharam a minha mensagem.
O senhor criou uma escola modelo, a Ron Clark Academy. Como é a relação de seus professores com os pais? Procuramos estabelecer uma relação próxima. Como eu disse, estamos constantemente em contato com os pais, nos bons e nos maus momentos. Também promovemos encontros semanalmente, nos quais ofereço aos pais a oportunidade de assistir a uma aula na escola, destinada exclusivamente a eles, para que acompanhem o que está sendo ensinado a seus filhos. Ou seja, trabalhamos muito para conquistar uma relação harmônica. Não estou dizendo que é fácil lidar com os pais. Alguns deles podem ser bem malucos.
O senhor, na sua escola, recebe professores de diversas partes dos Estados Unidos e tambem de outros países, como o Brasil. Além dos problemas de relacionamento com os pais, do que mais professores de todo o mundo reclamam? As avaliações tiram o sono dos professores. Não sei exatamente como funciona no Brasil, mas nos Estados Unidos os professores são constantemente cobrados a melhorar o desempenho de suas escolas em testes padronizados. E todo o processo educacional passa a girar em torno de algumas provas. Isso é massacrante, para os alunos e para os professores. Os professores precisam de mais diversão na sala de aula.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Projeto Meio Ambiente

Aconteceu, dia 11 de outubro, em nossa escola, a apresentação finalizadora do projeto sobre Meio Ambiente.
Foram 2 meses de trabalho sobre os biomas, Mata Atlântica, reciclagem de diversos materiais, alimentação com reaproveitamento, enfim, o que se relaciona a esse tema tão rico.

Foi um trabalho árduo, com a participação dos professores do período vespertino.

O resultado você pode conferir no vídeo a seguir...



Os meus alunos da 7ªC trabalharam com reaproveitamento de alimentos e alimentação saudável. O projeto foi batizado de "Alimentar-se bem faz bem".

Confira...



Espero que tenham gostado...

Ah! Falta colocar o vídeo da peça teatral, assim que conseguir formatá-lo, posto aqui também.

Até!

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Publicidade com metáforas

Trabalhamos muito com publicidade na 7ª série.

Conotação é um dos conteúdos trabalhados também. Para utilizá-la na publicidade, os alunos, em grupos, tinham de criar uma propaganda de algum produto (existente ou não) fazendo uso de expressões anteriormente vistas.

 Alberth Klaus
Alisson Soares
Luiz Henrique
Igor Lopes

Gabriela Soares
Alan Santana 

 Cibelli Cristina
Ariely Fernandes
Leticia Poliane
Yuri Rodrigues

Tiffany Nascimento
Eliza Cristina
Aline Marques
Luana Moreira

Bianca Santos
Lais Nascimento
Sabrina Cruz
Tainara Viana

Bruna Salvador
Camila Oliveira
Lívia de Jesus
Gabriel Reis

terça-feira, 13 de setembro de 2011

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Poema Surpresa

Você sabe o que é um Poema Surpresa???

Como o próprio nome diz, é aquele que traz uma surpresa... toda palavra tem em si uma poesia... e formar uma figura com a sua palavra é o resultado do poema surpresa...

Eis alguns exemplos...

 Eduarda Carbone - 5ªC

 Bruna Cupertino - - 5ªC

Yasmin Leite - 5ªC 

Alice Souza  - 5ªC 

 Milena - 5ªC
 Larissa Almeida - 5ªC

Juliana Santim - 5ªD 

 Laila da Rocha - 5ªD

Yasmin Machado - 5ªC



E aí, gostou???

domingo, 28 de agosto de 2011

Agita Galera


Agita Galera movimenta 4,5 milhões de 

alunos da rede 


A ação faz parte do programa Agita São Paulo e tem por objetivo estimular e conscientizar estudantes e professores sobre a importância da prática de atividades físicas para um estilo de vida melhor e mais saudável

O evento, realizado há 14 anos, integra o programa Agita São Paulo, promovido pela Secretaria de Estado da Educação e pela Secretaria de Estado da Saúde em parceria com o Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul (CELAFISCS).
A proposta envolve as cerca de 5,3 mil escolas da rede estadual de ensino, assim como os 220 mil professores (docentes, coordenadores pedagógicos, supervisores de ensino e demais educadores). No dia do evento, são realizadas, nas unidades escolares, diversas atividades, como a prática de exercícios, jogos, brincadeiras populares, sessões de macroginástica, além de palestras, debates e mostras de trabalhos que possam conscientizar os participantes quanto aos benefícios de uma vida ativa.

Sobre o Agita São Paulo
O programa Agita São Paulo foi lançado em dezembro de 1996 com o objetivo de conscientizar a população sobre os benefícios da atividade física e, consequentemente, aumentar o envolvimento com essa prática. Trata-se de uma ação conjunta entre as secretarias de Estado da Educação e da Saúde, que tem como público-alvo estudantes, trabalhadores e idosos. O programa foi concebido pelo Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul (CELAFISCS), a partir da solicitação das duas Pastas, que buscavam o desenvolvimento de uma ação para promover a saúde por meio da atividade física.Desde 1997, o programa é desenvolvido nas escolas da rede estadual com o Agita Galera, sempre na última sexta-feira do mês de agosto. Além da realização de atividades nessa data, o programa também promove ações permanentes que ocorrem durante todo o ano letivo, com o intuito de promover um estilo de vida ativa e fomentar a discussão sobre a importância da atividade física para a promoção da saúde.



Veja um pouco de como foi o Agita Galera em nossa escola...




terça-feira, 16 de agosto de 2011

Haicai

Você sabe o que é Haicai???

Haikai (em japonês: 俳句 Haiku ou Haicai?) é uma forma poética de origem japonesa, que valoriza a concisão e a objetividade. Os poemas têm três linhas, contendo na primeira e na última cinco caracteres japoneses (totalizando sempre cinco sílabas), e sete caracteres na segunda linha (sete sílabas). [1] Em português é escrito haicai.
Em japonês, haiku são tradicionalmente impressos em uma única linha vertical, enquanto haiku em Língua Portuguesa geralmente aparecem em três linhas, em paralelo[2]. Muitas vezes, há uma pintura a acompanhar o haicai (ela é chamada de haiga). "Haijin" é o nome que se dá aos escritores desse tipo de poema, e principal haijin (ou haicaísta), dentre os muitos que destacaram-se nessa arte, foi Matsuô Bashô (1644-1694), que se dedicou a fazer do haikai uma prática espiritual.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Haikai

Nos próximos posts, você vai conhecer vários haicais elaborados pelos alunos das 5ªs séries. Aproveite!

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Aluno nota 10, eu???

O que seria um aluno nota 10?

É aquele que só tira 10 em todas as matérias ou aquele que se esforça, se empenha e se dedica??? Eu fico com a segunda opção.

Um bom aluno nem sempre tira 10... e nem sempre o que tira 10 é um bom aluno. Já vi vários alunos que só tiravam notas altas mas que não ligavam a teoria à prática ou sabiam se portar diante de situações conflitantes... e alguns que não eram muito bons de NOTA que eram excelentes nisso que falei... e se saíam muito melhor no quesito vida!

E pra você, o que é um aluno nota 10?


Seja um bom aluno sem desmerecer os demais!!!

terça-feira, 5 de julho de 2011

E a escrita???

No post anterior, falei da leitura. E a escrita? Qual a função dela em nossa vida???



Tem gente que tem muita dificuldade em escrever, eis aqui algumas dicas...



Seguindo essas orientações, você será capaz de ir muito longe!!!

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Ler, ler, ler

Muito me alegram os alunos leitores... fico mesmo muito feliz quando um me diz que está lendo tal livro, ou vem pedir pra eu indicar ou mesmo pegar na biblioteca algum livro legal!
É bom ver que ainda existem alunos assim, infelizmente são poucos... mas... veja em que a leitura pode ajudar...


Seja esperto! Leia!!!

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Classificatória Soletrando 2012

Aconteceu hj, na EE Profª Maristela Vieira, a etapa classificatória para o Soletrando 2012...

Depois vou postar as etapas e quem foi passando de uma pra outra...

Quem venceu essa primeira classificatória foi a aluna Eduarda, da 6ªD!




Parabéns Eduarda!!!

Em 2º lugar ficou a aluna Hellen, da 7ªB.



Pena que só 1 pode ir para a próxima fase...

Obrigada a todos que participaram e se empenharam! Continuem estudando e se esforçando.

sábado, 18 de junho de 2011

Cordel Pinóquio

Gepeto era um bom carpinteiro
Solitário e sonhador
Queria um filho companheiro
Para que enchesse de amor

Fez então um boneco de madeira
Que decidiu chamar de filho
Pinóquio o nome escolhido, não de brincadeira
Não houve nenhum empecilho

O bom homem fez então
Um pedido para o céu
E com muita inspiração
Tirou até o seu chapéu

Nessa noite, a fada madrinha
Deu vida ao invento
Pegou sua mágica varinha
E tocou na cabeça do elemento

Disse que a ele daria vida
Desde que fosse bom e honesto
A fada, antes da partida,
Fez esse humilde manifesto

Pinóquio os olhos piscou
Moveu as mãos e os pés com alegria
Viu que a fada o abençoou
E fez muita folia

Ganhou um grilo falante
Para serem companheiros
No caminho adiante
Foram os dois sorrateiros

Gepeto quando viu que o menino
Tinha carne, osso e falava
Pensou que fosse um milagre divino
E sua emoção o vislumbrava

Quis ensinar muitos truques
Ao seu filhinho querido
Mostrou que havia duques
Que o podiam deixar ferido


Pinóquio foi para a escola
E o grilo o acompanhou
Brincavam, jogavam bola
E com todos se identificou

Como todo menino espuleta
O garoto passou a mentir
E como uma historieta
Seu nariz começou a sentir

A cada pequena ou grande mentira
Um pouco do nariz crescia
Se duvida, venha, confira!
Era a vergonha da carpintaria

O dono do circo o descobriu
E o quis ter por lá
O menino do nariz grande conduziu
Era melhor que seu tamanduá

Assustado foi o grilo
Avisar a Fada Madrinha
Que mandou uma borboleta no estilo
Salvar Pinóquio daquela carrocinha

Mesmo estando arrependido
Não aprendeu a lição
Na hora ficou agradecido
Mas bem foi na contra-mão

Quis ir com a Raposa
Até a Ilha dos Jogos
Esqueceu o feito da mariposa
E saiu soltando fogos

Lá chegando os dois amigos
Grilo e Pinóquio se assustaram
A cada mentira, dois castigos
Orelha e nariz se espicharam

Fugiram dali correndo
Voltaram para casa à procura
Do pai que saiu tremendo
Com toda sua brandura

 Se deparou com a maré-cheia
Mas não achou o seu filho
Caiu dentro de uma baleia
Que o engoliu, como se fosse de polvilho

Ao buscarem pelo velhinho
Foram engolidos também
Encontraram Gepeto feito um cabritinho
Na barriga da baleia era refém

Ao se verem um abraço
Pinóquio e Gepeto se deram
Da maneira pegaram um pedaço
Uma fogueira fizeram

A baleia esquentou a barriga
Os três foram postos para fora
Até esqueceram da fadiga
O medo da baleia matadora


Depois desse infeliz episódio
O menino se arrependeu de verdade
O velhinho não ficou com ódio
Vê-se aí a sua generosidade

A fada ficou comovida
Com a atitude do menino
Todos estavam na torcida
Para ver qual era o destino

Para sempre ficou de carne e osso
Um garoto de verdade
A todos um super colosso
Mais um membro para a sociedade

Gepeto não se continha
De tanta felicidade e alegria
E Pinóquio? Adivinha!
Livrou-se de toda agonia.

Profª Taíse - 2010



sexta-feira, 17 de junho de 2011

Cordel de contos de fadas

A proposta dessa vez foi criar um poema de cordel com base em um conto de fadas...



O PEQUENO POLEGAR

Era uma vez, um pobre lenhador
que tinha sete filhos,
alguns gostavam de brincar nos trilhos.
O mais novo era cheio de amor.
Quando nasceu, não media mais do que um polegar
adorava muito brincar.
Disse que um dia viraria doutor.

Um dia o lenhador falou que não teria como alimentar
A mulher disse que teria que deixá-los na floresta
O lenhador falou “Vamos, estou com pressa”
Pequeno polegar achou uma forma de rastrear.
Brincando, se distraíram.
E os dois pais fugiram.
Todos começaram a chorar.

Polegar pediu para eles pararem de chorar.
Foi procurar as migalhas que tinha deixado cair.
Porém, os pássaros as comeram e se puseram a fugir.
Começaram a correr sem pensar.
Encontraram uma casa velha que parecia abandonada,
mas apareceu uma velha muito danada.
Deu comida, bebida e uma cama para deitar.

Lá morava um gigante,
que estava viajando,
todos estavam quase chorando.
Polegar naquela hora se sentiu grande.
À noite, o gigante chegou
e nem avisou.
Todos correram feito elefantes.

Com suas botas mágicas correu,
e resolveu parar e descansar.
Polegar roubou as botas sem pensar.
Com elas foram ao Reino de Zebeaue
Prenderam o gigante e o rei mandou o prender.
Voltaram ao entardecer,
encontraram a família e para ele venceu.



Juliana S. Santos, 5ªD





PINÓQUIO

Gepeto criou um boneco
com pincel e giz,
mas o importante é que o boneco seja feliz.
Pode chamá-lo de Piteco
Dê para ele vida,
E pinte-o de cor bem tingida.
Dê-lhe mãos, para poder segurar até um caneco.

Deu-lhe nome de Pinóquio, Gepeto próprio escolheu.
Queria fazê-lo educado,
e que não provocasse nada de errado,
Pinóquio correu,
e acabou fugindo,
Gepeto preocupado e Pinóquio rindo,
para entrar, ele se escondeu.

Quando entrou, o dono o encontrou.
De lágrimas, Pinóquio chorou mais de mil.
O dono soltou-o e ele fugiu.
Na volta cansou,
encontrou ladrões e foi roubado.
Voltando para casa, resolveu ser educado,
mas os ônibus das crianças ele alcançou.

Quando estava a brincar,
acabou se transformando,
continuou brincando,
todo mundo a se espantar.
Virou um burro,
escutando um sussurro,
até dos pássaros a voar.

Voltando começou a se arrepender.
A fada apareceu e disse
que o seu nariz iria crescer toda vez que mentisse.
Boneco voltou a ser.
Chegando no mar logo viu,
uma enorme baleia saindo do rio
que tentou lhe comer.

Pinóquio não fugiu
a baleia aproveitou
e avançou,
e os engoliu.
Quando a boca a baleia estava abrindo
os dois acabaram fugindo.
Da margem do rio que subiu.

Quando voltou, a fada verdadeira,
admirada com a coragem,
fez  com que a sua imagem,
não fosse mais de madeira.
Que o boneco inocente,
virasse gente
e não uma brincadeira.



Pedro Victor Forte Saraiva, 5ªD




OS TRÊS PORQUINHOS

Era uma vez, três porquinhos,
que saíram da casa de sua mãe, para construírem as suas.
Andaram por estradas e ruas.
Cada um seguiu diferentes caminhos.
O primeiro porquinho a construiu de palha,
rapidinho ficou pronta, mas teve uma falha,
mal acabou e foi dormir, nem foi conhecer os vizinhos.

O porco nem a casa foi arrumar,
o coitado sem saber,
chegou um lobo que o queria comer.
O lobo não parava de gritar:
_ Abra esta porta agora!
Eu irei derrubar e não demora.
O porquinho não abriu e o lobo começou a derrubar.

O primeiro fugiu, já o segundo
fez a sua casa com galhos de árvores, não demorou a aparecer.
Lá vem o lobo a dizer:
_ Abra a porta, eu vou derrubar tudo.
O porquinho não abriu, o lobo assoprou
e em cinco segundos, a casa derrubou.
O porco fugiu, com o maior medo do mundo.

Depois de derrubar, começou a procurar,
mas o porquinho se escondeu,
e o lobo perguntava “Onde ele se meteu?”
O terceiro fez a casa de tijolos, para não derrubar
para lá foram os seus irmãos. O lobo foi lá
mas soprou até cansar
e não conseguiu derrubar.

O lobo co raiva, resolveu
pela chaminé descer
mas o porquinho a lareira foi acender.
O lobo, com o rabo pegando fogo, se escondeu.
Os porquinhos ficaram felizes morando na casinha
que não tinha nenhuma amiguinha.
E o lobo? Nunca mais apareceu...


Bruna Alves Aragão, 5ªB




CHAPEUZINHO VERMELHO

Havia uma linda menininha,
Que em uma pequena aldeia morava,
ganhou de sua vó que lhe amava
um capuz vermelho que ficou uma florzinha
por isso deram-lhe um apelido
muito querido:
Chapeuzinho Vermelho, não é uma gracinha?

Sua mãe fez bolos lindos
e pediu à Chapeuzinho,
que até sua avó levasse um bolinho.
Mas ao atravessar a floresta, muitos ruídos.
O sr. Lobo Malvado,
sempre mal-humorado,
a viu passando, pensou em ovos mexidos.

Comê-la não podia
com tanto lenhador na floresta,
não ia sobrar nem sua testa.
Então perguntou a Chapeuzinho onde ia.
Ela falou que ia até a sua vovozinha
que estava doentinha
e ir ao médico não queria.

Disse o lobo que ia visitá-la, foi sua decisão.
Ele pegou o caminho menor
e deixou a Chapeuzinho na pior.
Chegou, começou a comer a avó com seu bocão.
Vestiu a roupa da coitada velhinha,
foi engolida igual uma balinha.
Uma horrível ação.

Chapeuzinho chegou.
Achou a vovó muito diferente
e falou que estava maior até os seus dentes.
Então descobriu e falou:
_ Seu lobo, você a engoliu.
Gritou tanto que um lenhador ouviu.
Cortou a barriga do lobo e a vovó retirou.


Ana Beatriz Cimas, 5ªB




A BELA E A FERA

Um comerciante morava com sua filha.
Uma moça bonita com o nome de Bela.
Voltando de uma viagem, ele viu uma fera
passando em uma ilha,
colheu uma margarida
pra sua filha querida
ficar feliz da vida.

Depois de colher a margarida,
a fera agarrou o comerciante
que era um viajante.
Que passava na avenida.
Disse: “vai ser meu prisioneiro!”
O pai de Bela gritou “Me solta seu lobo feio”
Chegou em casa e sua filha estava enlouquecida.

Com medo de ficar sozinha no mundo,
o comerciante levou Bela
para conversar com a Fera,
que lhe fez um pedido profundo:
“Posso deixá-lo contente,
meu pai é um velho doente,
e não quer ficar no fundo.”

Passaram-se muitos anos...
Apesar da fera ser feia,
cuidava da Bela meiga.
E foram só desenganos
ficaram grandes amigos
juntos corriam nos trigos
e fizeram muitos planos.

Bela foi visitar o comerciante
e quando voltou encontrou
a Fera num chororô,
num choro agonizante.
Bela lhe deu um choro de amor
e a Fera se transformou
em um lindo príncipe “encantante”.


Paola B. da Silva, 5ªB




A MENINA DOS FÓSFOROS

Em um desses países frios, nevava bastante
e com todo aquele frio
havia uma menina num barril.
Ficou pior quando o frio aumentou, isso era interessante.
Perdeu os chinelos numa carreira, fugindo de um cavalo.
A neve caindo, igual cartas de baralho
e o barulho igual a um berrante.

Com o susto, ficou sentada ao lado de uma cabana
eles estavam jantando.
Uma mulher que estava ao lado da mesa chorando,
comendo banana.
Com muita, muita fome,
a moça ao lado deu-lhe mais frutas e disse “Tome”
e continuou ali achando aquilo tudo muito bacana.

Como estava muito frio, acendeu um fósforo na parede.
Demorou um pouco e o fósforo se apagou.
Ela foi acender outro mas falhou.
De repente, estava em outro lugar e havia um homem numa rede,
mas lá também estava frio
acendeu outro fósforo que estava no barril.
Ela se encolheu ao lado da rede com muita sede.

Quando o outro ano chegou,
viu a avó que estava morta
e disse “vovó, tenho saudade da tua torta”
Viu um menino e logo o paquerou.
A avó da menina ia embora
“Me leve consigo”, disse a menina, “Então bora”
disse a avó que logo a empurrou.


Rafael Gomes de Macedo, 5ªC





A MENINA DOS FÓSFOROS

Uma garota andava na cidade
estava tudo deserto
e também tudo quieto.
Lá existia muita felicidade.
A garota era sofrida
no frio não estava desprovida
porque lá havia bondade.

Ela tinha um chinelo
de sua mãe tinha herdado,
mas ela correu e o chinelo foi enterrado.
O chinelo era amarelo.
Comprou fósforo para se esquentar
mas o vento vinha apagar
ela queria era estar num castelo.

Aquela noite gelada
na qual o vento sussurrava
ela somente suspirava,
queria estar agasalhada.
Pensou até num fogão,
para aquecer o seu coração,
pois não se sentia amada.

Quando o fósforo não apagava
lhe ofereceu brilhante
como luz iluminante.
Ela sempre se dedicava
Levou sua neta pro céu
e tudo ficou doce como mel.
Agora sim estava com quem amava.


Bruna Cupertino de Oliveira, 5ªC






A MENINA DOS FÓSFOROS

Certa vez uma menina pequenininha,
que a vender fósforos saiu.
Numa noite que fazia muito frio,
descalça ela vinha;
para vender seus fósforos,
pois seus pais eram grossos.
Para aquecerem aquela casinha.

Quando ela foi atravessar a rua,
veio uma carruagem em disparada.
A menina perdeu as chinelas que estava calçada.
O moleque pegou uma chinela e gritou “Irei levar para a lua”
Por isso lá ia a menina com os pés nus
e o rostinho azul.
Adormecendo seu corpo pelo frio, pois estava quase nua.

Encolhida no cantinho de uma casa,
teve a ideia de riscar um palitinho
para aquecer o seu corpinho.
Na festa de São Silvestre viu na mesa um ganso com asa.
Apagando o fogo, foi saindo sua visão
e a comida foi embora, então.
A menina foi desfalecendo pobre e desprezada.

Nisto apagou-se o fogo e a menina acendeu outro.
Agora sua visão era uma árvore de natal
ela achou muito legal.
Apagou o fogo, foi embora o calor gostoso.
Acendendo de novo viu a sua avó amada,
que veio para buscar sua netinha na calçada.
A menina alegre, pois foi para o repouso.


Alice Souza Rodrigues, 5ªC




O PATINHO FEIO

Uma pata tinha chocado
sua primeira ninhada
e estava desesperada.
Havia um ovo rachado.
Todos os ovos se abriram.
Menos o ovo que todas queriam.
Que de dentro saiu um patinho feio e desengonçado.

A pata resolveu levar
seus filhotes para nadar.
O patinho já estava cansado dos animais o maltratar.
Ele estava precisando mesmo desabafar!
Então ele foi caminhando
e acabou cochilando
e não viu a neve chegar.

Uma senhora porém,
quis lhe ajudar.
Levou-o para casa para se esquentar
pois estava sozinho sem ninguém.
Mas a alegria chegou ao fim, a velha tinha um gatinho
e tudo de errado que fazia, colocava a culpa no patinho.
Então resolveu ir embora dali também.

Foi então até o lago,
um grupo de cisnes ele avistou
e da água se mandou
todo envergonhado.
Para sua surpresa, os cisnes o chamaram pra nadar.
Foi aí que ele percebeu que era de lá.
E ele achou irado.


Milena Andrade Oliveira, 5ªC