quinta-feira, 16 de junho de 2011

Cordel de fábulas

A atividade proposta foi transformar em poema de cordel as fábulas conhecidas pelas crianças...


A CIGARRA E A FORMIGA

A cigarra, muito da danada
que todo o verão cantou
ao invés de trabalhar,
quando o vento frio chegou,
nada tinha para comer,
portanto se desesperou.

Então foi chorar de fome
para alguém de muito bom coração.
Suplicou-lhe algum grão
até a próxima estação.
Porém, mesmo sendo muito boa,
a formiga não era nenhum bobalhão.

Mas para enrolar a formiga,
a cigarre disse que iria pagar
ela deu sua palavra de animal.
A formiga não costumava emprestar.
Eis seu menor defeito,
não se deixava enganar.

A formiga perguntou para a cigarra:
O que você fazia no verão?
Eu cantava; mas, por favor – disse ela,
não se irrite. (Ela não queria levar uma lição.)
Você cantava? Perguntou a formiga.
Agora dance então!

Victoria Bonesso Nunes – 5ªD
 
 
 
 
A LEBRE E A TARTARUGA

Num belo dia de sol,
a lebre se gabava
e ficava dizendo
que a tartaruga não andava,
mas não sabia
que estava super enganada.

Então fez uma aposta
a raposa deu a largada,
a tartaruga quase se arrastava
e a lebre saiu toda afobada.
A amiga da tartaruga
apreensiva esperava.

A lebre queria ganhar
mas ficou cansada
e parou para descansar.
A tartaruga viu e falou:
Vou apressar o passo,
assim posso ganhar.

Gritos de alegria,
a lebre acordou
correu e correu
mas não adiantou
com lágrimas nos olhos
se deu conta que perdeu.


Bruna Cupertino de Oliveira, 5ªC



 
A CIGARRA E A FORMIGA

A cigarra tendo cantado,
por todo verão,
achou-se em extrema pobreza
naquela estação.
Teve um grande desafio,
de procurar um grão.

Não lhe restando migalha
que trincasse a tagarela,
foi valer-se da formiga,
que morava perto dela.
Para que uma comida
emprestasse a ela.

A cigarra dizendo que iria pagar
mas a formiga não queria,
perguntou então:
_ No verão, o que fazia?
A outra respondeu:
_ Eu cantava e você me ouvia!

_ Ah, você cantava!? - exclamou a formiga
_ Sim, noite e dia, toda hora.
Respondeu a cigarra:
_ Pois isto é da hora!
Continuou:
_ Cantavas? Pois dance agora!


Alice Souza Rodrigues, 5ªC

 

Literatura de Cordel

Literatura de cordel é um tipo de poema popular, originalmente oral, e depois impressa em folhetos rústicos ou outra qualidade de papel, expostos para venda pendurados em cordas ou cordéis, o que deu origem ao nome originado em Portugal, que tinha a tradição de pendurar folhetos em barbantes. No Nordeste do Brasil, o nome foi herdado (embora o povo chame esta manifestação de folheto), mas a tradição do barbante não perpetuou. Ou seja, o folheto brasileiro poderia ou não estar exposto em barbantes. São escritos em forma rimada e alguns poemas são ilustrados com xilogravuras, o mesmo estilo de gravura usado nas capas. As estrofes mais comuns são as de dez, oito ou seis versos. Os autores, ou cordelistas, recitam esses versos de forma melodiosa e cadenciada, acompanhados de viola, como também fazem leituras ou declamações muito empolgadas e animadas para conquistar os possíveis compradores.
Índice


A história da literatura de cordel começa com o romanceiro luso-holandês da Idade Contemporânea e do Renascimento. O nome cordel está ligado à forma de comercialização desses folhetos em Portugal, onde eram pendurados em cordões, chamados de cordéis. Inicialmente, eles também continham peças de teatro, como as de autoria de Gil Vicente (1465-1536). Foram os portugueses que introduziram o cordel no Brasil desde o início da colonização. Na segunda metade do século XIX começaram as impressões de folhetos brasileiros, com suas características próprias. Os temas incluem fatos do cotidiano, episódios históricos, lendas , temas religiosos, entre muitos outros. As façanhas do cangaceiro Lampião (Virgulino Ferreira da Silva, 1900-1938) e o suicídio do presidente Getúlio Vargas (1883-1954) são alguns dos assuntos de cordéis que tiveram maior tiragem no passado. Não há limite para a criação de temas dos folhetos. Praticamente todo e qualquer assunto pode virar cordel nas mãos de um poeta competente.

No Brasil, a literatura de cordel é produção típica do Nordeste, sobretudo nos estados de Pernambuco, da Paraíba, do Rio Grande do Norte e do Ceará. Costumava ser vendida em mercados e feiras pelos próprios autores. Hoje também se faz presente em outros Estados, como Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo. O cordel hoje é vendido em feiras culturais, casas de cultura, livrarias e nas apresentações dos cordelistas.

Os poetas Leandro Gomes de Barros (1865-1918) e João Martins de Athayde (1880-1959) estão entre os principais autores do passado.[1]

Todavia, este tipo de literatura apresenta vários aspectos interessantes e dignos de destaque:

* As suas gravuras, chamadas xilogravuras, representam um importante espólio do imaginário popular;
* Pelo fato de funcionar como divulgadora da arte do cotidiano, das tradições populares e dos autores locais (lembre-se a vitalidade deste gênero ainda no nordeste do Brasil), a literatura de cordel é de inestimável importância na manutenção das identidades locais e das tradições literárias regionais, contribuindo para a perpetuação do folclore brasileiro;
* Pelo fato de poderem ser lidas em sessões públicas e de atingirem um número elevado de exemplares distribuídos, ajudam na disseminação de hábitos de leitura e lutam contra o analfabetismo;
* A tipologia de assuntos que cobrem, crítica social e política e textos de opinião, elevam a literatura de cordel ao estandarte de obras de teor didático e educativo.

fonte: www.wikipedia.com.br


fonte da imagem: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWmHna9LdeKNn6RO7IpqAs4sPqppJelbMuZeKSlsZftP8s0Y4s1Qu-OsfTeg8gt0vAXjmVw0HuveR9r9qgV5gZYqMpmnK9wvMWaE3z5vomQrMOp3F_ztO-WTI-Ng9ItSRnhjyM9HzSLH4/s1600/Literatura_de_cordel1.jpg

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Soletrando 2011

Este ano também teremos a classificatória do concurso "SOLETRANDO", do programa Caldeirão do Huck.

Para ajudá-los na preparação, elaborei algumas listas para fazer ditados com as palavras já de acordo com a nova ortografia.

Espero que estudem e se esforcem para sempre ir adiante!


Link para download das listas:


http://www.4shared.com/document/V_OwPJ8W/SOLETRANDO.html

Novo ano...

Demorei... mas voltei...

Volto a postar os textos dos meus alunos...

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Notícia


Bandidos matam dono de restaurante


Um grupo de bandidos fez um obtuso rombo, ao lado de uma faixa, para pichar o muro de um restaurante. O dono do restaurante (que é religioso) foi até os bandidos para afugentá-los e foi baleado com dois tiros na testa. Os bandidos, com fome, além de matá-lo, roubaram pão, queijo e mortadela.

A família com muita dor, desenhou um crucifixo onde o pai da família foi morto.

Para capturar os bandidos, a polícia investigou o restaurante vendo as impressões digitais deixadas no local e chegaram a uma conclusão: a morte foi intencional.

Para uma segurança mais avançada, o presidente fez um escrutínio para o povo votar para ver o que é melhor fazer. O presidente disse: 'a voz do público é a voz de Deus'' (...) e fez uma expressão facial muito estranha, dizendo no final que irá fazer o que o povo desejar.


Alex Fonseca Dantas - 6ªA