quinta-feira, 3 de maio de 2012

A Bela e a Fera


Oi, meu nome é Bela. Vocês já sabem disso, mas nunca souberam minha verdadeira história.

Meu pai, um velho comerciante é um bobo. Quando toma banho escorrega no sabonete, quando vai tirar o lixo é perseguido por urubus, quando vai beber água quase se afoga e quando come tem diarreia.

Vocês não sabem das nojentas das minhas irmãs. Quando vão ao banheiro não lavam as mãos, ficam soltando pum pela casa inteira e cantam o abecedário arrotando.

Eu sou bem educada, lavo as mãos antes de comer, bato na porta antes de entrar, como de garfo e faca, nunca arroto à mesa e limpo a casa.

Enfim, um dia meu pai descobriu que tinha ficado pobre. Então foi falar com os marinheiros, que disseram que tinham queimado as mercadorias para sobreviver. Ele foi embora, mas achou um castelo e resolveu descansar.

No outro dia, colheu uma rosa no jardim, e nisso apareceu uma fera, que fez meu pai fazer xixi nas calças de medo. Mas a fera era um gatinho assustado que queria que eu fosse morar com ele.

Eu não gostava da ideia de morar com ele, mas fiz amizade com ele. Com o tempo percebi que a Fera era muito legal. Descobri então descobri que meu pai estava com uma perna quebrada, cheio de picadas de urubus e tinha sido atropelado por um ônibus.

Fui visitá-lo mas a Fera disse que se não voltasse em uma semana morreria.

Quando voltei, me casei com a Fera e fomos felizes para sempre.

Essa é minha verdadeira história.













Kauan Demoner Ângelo de Souza
Guilherme Antonio Marcelino
5ªA


quarta-feira, 2 de maio de 2012

Carta ao aluno

Caro aluno, se eu pudesse fazê-lo entender o quão maravilhoso é o mundo das letras, o grande universo que se esconde atrás (à frente, ao lado, em cima, embaixo) de um livro, todos os meus objetivos seriam alcançados.
Se eu pudesse ao menos transferir um pouquinho que seja da minha paixão pela leitura a você que inicia agora a sua vida estudantil... se eu pudesse ensinar-lhe as pequenas alegrias e as grandes surpresas que o final de uma história pode nos proporcionar... se eu pudesse despertar em você o prazer por desvendar segredos e viajar sem sair do lugar...

Ah, meu caro aluno... como eu gostaria! Você, com certeza, seria um adulto mais humano, mais feliz, mais capaz, mais ético, mais responsável, mais eternamente sábio! Se eu pudesse... não... eu posso! Eu posso fazer de você um aluno leitor!

Em minha pequenez, minha incapacidade, mas com toda a minha vontade, lerei pra você, estarei sempre com um livro em mãos para convidá-lo a, comigo, viajar num mundo que será só nosso! Se um dia você tiver de lembrar de mim, que seja pelos livros que li e não pela gramática que lhe ensinei.






Taíse Palombo

  28 de março de 2012  

Um mal entendido na história de João e Maria...



Olá, eu sou a bruxa da história do João e Maria, mas esta história está toda ao contrario. Ela é assim: um dia eu estava dentro da minha suculenta casa de doces e ouvi um barulho, eu pensei que não era nada e continuei fazendo a minha sopa, mas o barulho continuou e abri a porta para ver o que era e vi duas crianças devorando minha casa. Mandei-os parar e entrar em minha casa para me explicar o que estava havendo. Depois de toda a explicação, o menino chamado João me disse que estava cansado e com fome, mas como não tinha nenhuma cama disponível para ele dormir falei para ele dormir na minha gaiola, mas sem querer perdi a chave e ele ficou trancado. Eu os alimentei e os acolhi em troca de que Maria me ajudasse com os deveres da casa.

Logo após, fiz uma piada com João dizendo-lhe que ia ser o ingrediente principal da sopa, mas Maria levou a sério e me jogou dentro da sopa, fugindo rapidamente com a comida da minha casa e seu irmão.

Quando saí do caldeirão que por sorte não estava quente, fiquei muito brava, mas não quis me vingar para não estragar minha reputação de bruxa má.

Logo, não tinha mais o que fazer.

Lá estava uma grande ideia já que minha reputação estava praticamente acabada. Resolvi fazer uma pequena vingança: na hora do jantar, quando o pai de João e Maria estava preparando a sopa, coloquei um pó de mau cheiro na sopa e ela explodiu, ficou um cheiro horrível. Que bom que eu rapidamente fugi antes da explosão, pois João e Maria morreram.

Então não tive outra escolha, tive de comê-los e eu estava certa, João seria um bom prato principal.

Mas os jornalistas da TV Globo não pensaram assim e contaram do jeito deles. O que posso fazer? E é assim minha versão da história.
















Isabella Alves Freitas
5ªF

terça-feira, 1 de maio de 2012

A história verdadeira de Cachinhos Dourados


Eu, Cachinhos Dourados, vou lhe contar uma história verdadeira que me aconteceu há muito tempo.

Uma vez, entrei numa casa vazia e vi três tigelas de mingau em cima da mesa.

Provei a primeira tigela, quando provei o mingau estava pelando, então fui beber agua no rio, quando voltei para casa, eu senti uma dor nas pernas insuportável, e encontrei três cadeiras e me joguei na maior cadeira e doeu o meu bumbum todinho. E por fim achei três camas, uma maior, uma média e uma menor, escolhi a média, para eu tirar uma soneca.

Bom, aquele dia estava ótimo, até que ouvi vozes desesperadoras, era o papai urso dizendo que alguém havia derramado o mingau todo deles, sentado na cadeira dele e ainda estava dormindo na cama da mamãe urso.

Nesse momento, eu fiquei tremendo e acabei mijando na frauda, depois a mamãe urso gritou que eu tinha feito xixi na cama dela e molhado tudo.

A seguir eu corri e corri e nunca mais voltei para aquela casa.















Evelyn Alves de Araújo
Hellen Beatriz dos Santos Miranda
5ªA


segunda-feira, 30 de abril de 2012

Chapeuzinho Vermelho


Era uma vez, uma menina que se chamava Chapeuzinho. Certo dia, os familiares dela estavam tomando café da manhã, sua mãe lhe pediu para ir a casa de sua vó pois ela estava muito doente, estava com virose.

Então Chapeuzinho foi cantando “Pela estrada afora eu vou bem sozinha, levar estes remédios para a vovozinha...”

Até que apareceu um lobo vestido de anjinho e começou a tentar enganá-la para ela cair no seu horrível plano e pediu se ele podia ver o que tinha dentro da sua cestinha, ela respondeu que eram remédios para vovozinha pois ela estava muito doente. Ele, sorrindo, pediu se podia levá-la até a casa de sua vó, Chapeuzinho, bobinha, deixou. Os dois foram, só que o lobo, num certo caminho, foi correndo para chegar primeiro, quando chapeuzinho chegou na casa de sua vó o lobo estava lá, na cama vestido ainda de anjinho, Chapeuzinho como não enxergava muito bem perguntou das asinhas tão grandes. O lobo meio tenso falou que era quando ele voasse, Chapeuzinho fez mais e mais perguntas perguntando sobre a auréola em cima de sua cabeça e este vestido tão grande branco e os olhos azuis seus olhos não eram marrons. O lobo respondeu que tinha caído um anel do gigante em cima de sua cabeça e o vestido porque não tinha outra roupa para vestir, eram lentes os olhos azuis.

Chapeuzinho limpou os olhos e viu que não era sua vovozinha era o lobo. Sua vovozinha tinha acabado de se arrumar e quando viu o lobo seus olhos brilharam de amor, então sua vó começou a correr atrás do lobo tentando lhe beijar. O lobo percebeu que a vovozinha até era bonitinha e os dois se casaram após quatro anos.















Isabella Ribeiro Eduardo Santos
Evellyn de Souza Rabelo
5ªA


domingo, 29 de abril de 2012

Os três porquinhos...


Sou o porquinho mais velho e tenho dois irmãos e uma mãe. Eu morava com eles, mas certo dia, minha mãe morreu, então tivemos uma ideia: reformar a nossa casa e deixa-la bem grande.

Depois de muitos dias, conseguimos reformar a nossa casa, um quarto para cada um. Quando chegou à noite, o meu irmão mais novo deu um grito. Eu e meu outro irmão fomos para o quarto dele para ver o que tinha acontecido.

Ele disse que viu a alma da nossa mãe. Fizemos ele parar de chorar. Depois disso eu e meu outro irmão começamos a brincar com ele.

Quando terminamos de brincar, fomos para a sala e vimos um lobo e ele começou a correr atrás de nós mas fomos para o quarto e trancamos a porta.

Não adiantou de nada, ele a arrebentou.

Ele viu a alma de nossa mãe, ficou com muito medo e saiu correndo. Nunca mais ele apareceu por lá e vivemos muito felizes















Mateus Martins
José
5ªA


sábado, 28 de abril de 2012

A verdadeira história das 12 princesas


A história das 12 princesas não é bem como vocês conhecem, e quem vai contar o que aconteceu realmente sou eu o rei José Antonio Ferreira Junior da Silva.

Eu estava andando pelo castelo de madrugada e notei que a porta do quarto de filhas estava aberta. Entrei lá e vi que havia uma escada que ia para debaixo da terra, mas voltei e fui dormir.

 Ao amanhecer, chamei o soldado Eduardo, que era esperto mas ao contrário do que falavam na outra história ele era muito ambicioso, gordo e orgulhoso e também diferente do que pensam, eu apenas queria saber com quem minhas filhas andavam e para que lugar a  escada levava.

O soldado não descobriu nada e o mandei para fora do meu castelo. Fiquei triste, mas um dia apareceu uma velhinha chamada Celyna que conseguiu espiá-las e segui-las sem que elas percebessem.

Celyna viu que o lugar que elas iam era um Castelo onde havia um salão, no qual toda noite tinha uma festa. Lá elas comiam, bebiam ponche, champanhe e vinho tinto e dançavam até às 7 horas da manhã e se cansavam.

A velhinha voltou ao meu castelo antes que percebessem sua presença e me contou até os mínimos detalhes. Fiquei tão grato que pedi Celyna em casamento, pois tínhamos a mesma idade.

Eduardo, interesseiro como sempre, voltou a meu castelo para me irritar. E como se não bastasse, minha filha mais nova Nina veio me pedir que se casasse com algum rapaz novo e bonito.

Já que queria me livrar dos dois, fiz com que eles se apaixonassem. O casamento deles foi marcado para o dia 9 de junho, o mesmo dia do meu casamento com Celyna.

Minhas outras 11 filhas se casaram, e hoje tenho 24 netos e mais 5 filhos lindos.

E como os jornalistas não gostaram da verdadeira história, inventaram essa que vocês conhecem hoje. Pelo menos vivo feliz com minha linda família!














Caroline
Gabriely
5ªD

sexta-feira, 27 de abril de 2012

A verdadeira historia da Princesa e a ervilha


Normalmente a história da Princesa e a Ervilha que você conhece não e verdadeira, então vou contá-la corretamente.

Eu era uma princesa que fugiu de casa, pois meus pais faziam de mim uma empregada. Estava andando quando encontrei um rei, que me ofereceu abrigo num castelo.

Chegando lá, a criada me mostrou o quarto de hóspedes onde eu iria dormir. Na hora do jantar, sentei ao lado da rainha, que não foi com a minha cara, quando chegou o mordomo com uma bandeja de suco, a rainha colocou o pé na frente dele para que tropeçasse e caísse em cima de mim. Depressa fui correndo ao banheiro para tirar a mancha de suco que havia no meu vestido. Já irritada, fui dormir e quando cheguei lá, havia vinte e quatro colchões e uma escada ao lado para eu subir.

Quando fui deitar na cama, senti algo me incomodando. Não consegui dormir a noite toda.

Quando amanheceu, fui passear no jardim do castelo, olhei logo adiante e vi o príncipe vindo em minha direção, dizendo que eu era muito bela e educada, me pediu em casamento.

Depois de quatro anos nós tivemos dois filhos e vivemos felizes para sempre.















Gabriela Gomes de Oliveira
Emillym de Souza Gross
5ªD


quinta-feira, 26 de abril de 2012

O pequeno polegar


Oi, eu sou pequeno polegar. Hoje eu vou contar minha história. Sou o pequeno mas sou o mais ágil de todos os irmãos que eu tenho.

Eu posso ser pequeno de tamanho mas tenho uma enorme inteligência. Meu pai é um pobre lenhador que não tem dinheiro. Eu, meu pai e meus irmãos fomos pegar lenha na floresta ao cair noite, meus irmãos e eu nos perdemos de nosso pai, então encontramos uma casa com luz e fomos correndo para lá. 

Lá nós encontramos um ogro bastante divertido e legal que deixou a gente entrar, mas só tinha um problema se a ogra chegasse, ela ia nos comer e quando ela chegou viu a gente dormindo então a ogra quase nos comeu mas o ogro combinou de nos comer de manhã.

Quando a gente acordou, quase fomos engolidos pela ogra mas o ogro implorou para que nos deixassem vivos. Ela olhou para ele e o ignorar e quando olhou para cama a gente já tinha fugido.

Nós saímos correndo pela floresta procurando o nosso pai e a gente o achou em uma caverna com a lenha então fomos para casa e nós vivemos felizes para sempre.













Davi Tavares da Silva
Vitor Lima
5ªF

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Branca de Neve


Olá, meu nome é Celeste. Tenho que contar uma coisa para vocês, Branca de Neve é uma mentirosa, vocês devem estar se perguntando por que eu digo isso. Quando eu era jovem, linda e formosa, me casei com um rei e me arrependi, não por causa dele e sim da filha, uma menina bonita, porém porca toda vez que íamos jantar ela arrotava na mesa. Que desgosto!  Um dia ela caiu dentro do poço e se arrebentou, eu tentei ajuda-la mas ela.  Não quis ajuda, agora pensa que sou má, mas não sou, ela que é, às vezes penso que quero ir embora, quando o pai dela morreu, devido ao corvo que entrou pela janela, entrou na garganta  do pobrezinho e puf... Acabou ele foi para bem longe, mas se não fosse o milho que o corvo tinha comido ele estaria aqui, é que o rei tinha alergia de milho, eu sempre ia perguntar ao meu espelho mágico se eu era a mais bela, quando eu ia perguntar levei um tombo, bati o bumbum no chão e a cabeça no espelho, que rachou um pouco e ficou doidão dizendo que a Branca de Neve era a mais bela.  
Certo dia, pedi que o bobo-da-corte, me alegrasse e o bobão não conseguiu, ele desistiu e pediu que Branca de Neve colocasse veneno de rato em uma maçã para eu comer. Eu que não sou boba e nada falei para ela comer. A idiota foi e comeu, caiu durinha no chão, no reino tinha uma lei que quando a princesa beijasse pela primeira vez tinha que ficar casada pelo resto da vida por aquela pessoa. Quando saí do quarto, entrou um sapo e sem querer a beijou e ela acordou e teve que ficar casada com o sapo pelo resto da vida.

Ela foi muito cara de pau de contar outra versão da vida dela. Pronto, falei e como todo conto de fada, a Branca de Neve e o sapo viveram felizes para sempre.














Bianca Luara
5ªB

terça-feira, 24 de abril de 2012

A verdadeira história de João e Maria


Todos dizem que a historia de João e Maria foi que os pais os deixaram na floresta, que avistaram uma casa de chocolate e de pão e a comeram, encontraram uma bruxa, a mataram e trouxeram as riquezas dela para os pais .Mas isso só é uma bobagem sabe o que aconteceu de verdade? Vou contar...                                                        

Foi quando eu e minha irmã morávamos perto de uma floresta todos tinham curiosidade para saber o que tinha nela, mas os nossos pais diziam que na floresta tinha uma bruxa muito malvada     que comia crianças, todos tinham medo, menos eu e minha irmã.

Em uma noite eu e minha irmã saímos de casa para ver o que tinha lá de verdade.  Andamos e andamos, várias horas, deitamos em uma grama para descansar.

Quando acordamos, vimos que alguém tinha levado nossa comida. Ficamos com muita fome, andamos mais e avistamos uma casa de chocolate e pão.

Eu e minha irmã ficamos comendo a casa, ouvimos vários  passos de uma pessoa andando lá, aí apareceu uma velha com uns óculos e uma bengala.

Nós ficamos um pouco com medo. Mas resolvemos pregar uma peça nela.

Pegamos umas folhas de árvores, umas madeiras e algumas camisetas. Rasgamos as camisas colocamos as madeiras e as folhas para assustá-la.

Entramos na casa da bruxa, escondemos no porão e quando era de noite saímos de lá e fomos até o quarto dela, ficamos de baixo da cama.

Quando a bruxa deitou, a assustamos falando bem baixo para ela parar de comer crianças se não nós iríamos castigá-la!!

A bruxa viu a gente e nos levou para o porão, trancando eu e a minha irmã.

Passamos muito medo, pois pensamos que ela ia nos comer, mas vimos uma janela aberta e quase não passamos porque nós tínhamos comido muito.

Quando eu e minha irmã chegamos em nossa cidade, nossos pais falaram que era uma lição, para nós aprendermos a ouvir o que eles dizem.

Essa é a história verdadeira, fizeram algumas mudanças e aí criaram a história de João e Maria.














Fernando Ribeiro
5ªD


Chapeuzinho Vermelho


Ninguém sabe da verdadeira história da minha netinha, mas logo saberão pois eu vou contar a vocês: tudo começou quando eu fiquei doente há dois anos atrás.

Minha neta Chapeuzinho Vermelho resolveu levar chá para mim e quis ficar uns dias por lá. Dizem que o lobo queria chegar primeiro mas não, ele só foi levar uns bolinhos para mim porque semanas atrás eu levei um remédio para ele pois, ele estava com resfriado. Então, quando ele foi levar os bolinho, minha neta Chapeuzinho chegou em minha casa e achou que o lobo ia me devorar então ela pegou um bastão de baseball e bateu na cabeça dele, depois ela foi chamar o caçador; o lobo acordou e foi me dar um abraço, mas o caçador chegou e deu um tiro no lobo. Por sorte ele não morreu.

Eu dei um tapa no caçador e expliquei tudo a ele.

Bom e foi isso que aconteceu, essas pessoas inventam cada coisa... Um lobinho tão bonzinho daquele ser mau?  Coitadinho...













Amanda De Sena Da Silva 
Gisele de Cassia Bispo Correia 
5ªA

segunda-feira, 23 de abril de 2012

A verdadeira história de Chapeuzinho Vermelho


Agora eu o lobo, vou lhe contar a história da Chapeuzinho Vermelho.

Em um dia especial, meu aniversário, eu estava fazendo um bolinho para cantar parabéns, só que percebi que não tinha convidados para vir em minha festa. Então resolvi chamar o pessoal do bosque: a Chapeuzinho Vermelho, a mãe dela, a vó e o pessoal que mora por lá.

Primeiro fui à casa de chapeuzinho e a mãe dela estava enchendo a casa de bolinhos de mel. Pedi um e chapeuzinho não quis me dar, mas tudo bem, a convidei normalmente e ela disse que se desse iria. Então ela saiu para ir à casa da vó na minha frente, eu a estava perseguindo e ela começou a gritar pedindo socorro. Ela chegou à casa da vó e entrou falando que eu queria come-la.

Sendo assim, bati na porta da vó de chapeuzinho, ela abriu e quando me viu, desmaiou. Engoli a vó dela em um piscar de olhos, um caçador chegou e em seguida comecei a rir da cara dele. Nisso joguei a vó para fora e o caçador disse que se eu estivesse esfomeada ia me dar algo para comer. Aceitei e o caçador encheu minha barriga de pedra, nunca mais fiquei com fome e decidi que não ia comer mais nada nunca mais, ia fazer uma dieta definitiva. Tive que fazer uma cirurgia para tirar as pedras e minha pele esticou e agora fiquei com a pele toda feia.

Bem, não parece real, mas esta é a verdadeira história.

E todos viveram felizes para sempre, quer dizer, quase felizes.










Sabrina Moreira Martins
Grazielly Lopes
5ªB

domingo, 22 de abril de 2012

Cinderela

Era uma vez uma garota bonitinha chamada Maria Cinderela, ela  era bonita, tinha um belo rosto .
Ela morava com sua madrasta e suas três irmãs chamadas: Maria Benta, que era horrível , Maria Fedorenta, a pior de todas, e Maria Caçulenta, que era a mais bonitinha . Suas irmãs maltratavam muito Cinderela , mas a moça sempre pensava “ Pelo menos eu sou linda “ e isso é a pura verdade .
Um belo dia, o príncipe deu uma bela festa e convidou todas as moças da cidade .
Cinderela queria muito ir ao baile, mas a madrasta e as irmãs não ACEITARAM , não QUISERAM , não DEIXARAM .
Ao sair a irmã Maria Fedorenta jogou uma casca de banana nela e as quatro saíram dando muitas risadas .
Até que apareceu uma fada madrinha  que, não sabendo voar, caiu no chão e fez “UAUA” e levantou-se rapidamente . Ela, com todo jeito, deu um vestido para Cinderela , arrumou os cabelos dela, a deixou impecável e foi embora  mas ao sair bateu a cara na parede e novamente fez “UAUA” .
Ao chegar no baile, Cinderela dançou com o príncipe muitas vezes e quando viu que era tarde foi embora , mas o príncipe pensou consigo mesmo “Uau ela é sensacional” . O príncipe depois de ter o pensamento vai atrás dela, mas encontrou apenas o seu sapato.
No dia seguinte, o príncipe, querendo saber de qualquer jeito de quem era o sapatinho, cantava pela cidade “De quem é , de quem é o sapatinho de cristal?” Ele andava pela cidade atrás da moça .
Então ele achou Cinderela e pensou “ Oh-My-God ! Estou apaixonado”.
Eles se casaram e foram felizes para todo o sempre .













 Larissa Martins de Oliveira
Karina Almeida da Silva
5ªA

terça-feira, 17 de abril de 2012

Aguarde....



Ano novo, novos trabalhos, novas propostas... novos alunos!!!

Estou preparando novidades, preparando os próximos posts que estão muito legais!!!

Textos muito divertidos dos pequenos das quintas séries.

Aguarde, você não perde por esperar!!!

domingo, 11 de dezembro de 2011

A voz dos professores

Entrevista: Ron Clark

Professores são educadores, não babás

Autor do 2º artigo mais compartilhado no Facebook em 2011, americano diz que pais desrespeitam regras de escolas, pondo em risco o futuro dos filhos

Nathalia Goulart
Ron Clark e seus alunos: em defesa de mais cooperação entre pais e professores
Ron Clark e seus alunos: em defesa de mais cooperação entre pais e professores (Divulgação/Ron Clark Academy)
"Hoje, existe uma preocupação grande com a autoestima da criança. Por isso, muitas pessoas se veem obrigadas a dizer aos pequenos que eles fizeram um ótimo trabalho e que são brilhantes, mesmo quando isso não é verdade"
O segundo artigo mais compartilhado em 2011 por usuários americanos do Facebook foi escrito por um professor, Ron Clark (o primeiro trazia fotos da usina de Fukushima). Mais de 600.000 pessoas curtiram o texto na rede, escrito a pedido da rede de TV CNN e entitulado "O que os professores realmente querem dizer aos pais". O artigo descreve um cenário de guerra, travada entre pais e professores. Na visão de Clark, os pais vêm transferindo suas responsabilidades para a escola, sem, contudo, aceitar que seus filhos se submetam de fato às regras da instituição. Por isso, assim que surge a primeira nota vermelha ou uma advertência, invadem a sala de aula culpando os professores – a pretexto de preservar a reputação e o orgulho de seus filhos. "Precisamos estar mais atentos à excelência acadêmica e menos preocupados com a autoestima das crianças", diz o professor, na entrevista concedida a VEJA.com e reproduzida a seguir. "Essas crianças deixam de aprender que é preciso se esforçar muito para conseguir bons resultados. No futuro, elas não terão sucesso porque, em nenhum momento, exigiu-se excelência delas." Clark conhece sua profissão. Aos 39 anos, vinte deles dedicados à carreira, o americano já lecionou na zona rural da Carolina do Norte, nos subúrbios de Nova York e atualmente comanda uma escola modelo no estado da Geórgia que oferece treinamento a educadores. Graças à função, manteve, desde 2007, contato com cerca de 10.000 educadores de diversas partes do mundo, incluindo brasileiros.
Em seu artigo, o senhor fala de um ambiente escolar em que pais e professores não se entendem mais. O que tornou a situação insustentável, como o senhor descreve? A sociedade se transformou. Hoje, vemos pais muito jovens, temos adolescentes que se veem obrigados a criar uma criança sem ao menos estarem preparados para isso. São pessoas imaturas. Por outro lado, temos famílias abastadas, em que pais trabalham fora e são bem-sucedidos profissionalmente. Pela falta de tempo para lidar com os filhos, empurram toda a responsabilidade da educação para a escola, mas querem ditar as regras da instituição. Ou seja, eles querem que a escola eduque, mas não dão autonomia a ela.
Que tipo de comportamento dos pais irrita os professores? Acho que o ponto principal são as desculpas que os pais criam para livrar os filhos das punições que a escola prevê. Se um aluno tira nota baixa, por exemplo, ou deixa de entregar um trabalho, os pais vão à escola e descarregam todo tipo de desculpa: dizem que o filho precisava se divertir, que a escola é muito rigorosa ou que a criança está passando por um momento difícil. Ou, ainda, culpam os professores, dizendo que eles não são capazes de ensinar a matéria. Mas nunca culpam seus próprios filhos. É muito frustrante para os professores ver que os pais não querem assumir suas responsabilidades.
Problemas com notas são bastante frequentes? Sim. Certa vez tive uma aluna que estava indo mal em matemática. A mãe dela justificou-se dizendo que, na escola em que a filha estudara antes, ela só tirava boas notas, sugerindo, assim, que o problema éramos nós, os novos professores. Infelizmente, essa ideia se instalou na nossa sociedade. Se a nota é boa, o mérito é do aluno; se é baixa, o problema está com o professor. E quando as notas ruins surgem, os pais ficam furiosos com os professores. O resultado disso é que muitos profissionais estão evitando dar nota baixa para não entrar em rota de colisão com os pais, que nos Estados Unidos chegam a levar advogados para intimidar a escola.
Os pais poupam os filhos de lidar com fracassos? Hoje, existe uma preocupação grande com a autoestima da criança. Por isso, muitas pessoas se veem obrigadas a dizer aos pequenos que eles fizeram um ótimo trabalho e que são brilhantes, mesmo quando isso não é verdade. Essas crianças deixam de aprender que é preciso se esforçar muito para conseguir bons resultados. No futuro, elas não terão sucesso porque, em nenhum momento, exigiu-se excelência delas. Precisamos estar mais atentos à excelência acadêmica e menos preocupados com a autoestima das crianças.
Que conselho o senhor dá aos professores? É possível evitar que os pais surtem diante de notas ruins e do mau comportamento dos filhos se for construída uma relação de confiança. Em vez  de só procurar os pais quando as crianças vão mal na escola, oriento que os professores conversem com os responsáveis também quando a criança vai bem. Na minha escola, procuro conhecer os pais de todos os meus alunos. Procuro encontrá-los com frequência e envio cartas a eles com boas notícias. Assim, quando tenho que dizer que a criança não está rendendo o esperado, eles me darão credibilidade e confiarão na minha avaliação.
É possível determinar quando termina a responsabilidade dos pais e começa a da escola? As duas partes precisam trabalhar em conjunto. Os pais precisam da escola e a escola precisa do apoio da família para realizar um bom trabalho. Um conselho que sempre dou aos pais é que nunca falem mal da instituição de ensino ou do professor na frente dos filhos. Se a criança ouve os próprios pais desmerecerem seus mestres, perde o respeito por eles. O contrário também é verdadeiro. Os professores precisam respeitar os pais, porque eles são parte fundamental na educação de uma criança.
Em algumas situações a discussão sobre responsabilidades da família e da escola surge com muita força. Em casos de bullying, por exemplo, pais e professores trocam acusações. Sobre quem recai a maior parte da responsabilidade nesses casos? A minha resposta novamente é que precisamos trabalhar em conjunto. Quando o bullying acontece na escola, é obrigação dos professores intervir imediatamente. Mas muitos não agem assim porque querem evitar conflitos com os pais. E isso é muito grave. O bullying está devastando nossas crianças. Precisamos combatê-lo. Para que os professores tenham liberdade para agir, precisam do apoio dos pais. Mas você sabe o que acontece? Muitas vezes, quando os pais são chamados na escola para serem alertados de que seu filho está praticando bullying contra um colega de classe, o que ouvimos é: "Mas qual o problema disso? Tenho certeza de que outros colegas também zombam do meu filho e ele não se sente mal por isso." Mais uma vez, vemos os pais se esquivando da responsabilidade.
A que o senhor atribui o sucesso do artigo que estourou no Facebook? Eu escrevi o que todos os professores tinham vontade de dizer aos pais, mas não podiam dizer, porque isso os enfureceria. O que eu fiz foi dar voz a milhões de profissionais. Fiquei sabendo que muitas escolas imprimiram o texto e enviaram uma cópia a cada família. Na internet, pessoas de outros países também compartilharam a minha mensagem.
O senhor criou uma escola modelo, a Ron Clark Academy. Como é a relação de seus professores com os pais? Procuramos estabelecer uma relação próxima. Como eu disse, estamos constantemente em contato com os pais, nos bons e nos maus momentos. Também promovemos encontros semanalmente, nos quais ofereço aos pais a oportunidade de assistir a uma aula na escola, destinada exclusivamente a eles, para que acompanhem o que está sendo ensinado a seus filhos. Ou seja, trabalhamos muito para conquistar uma relação harmônica. Não estou dizendo que é fácil lidar com os pais. Alguns deles podem ser bem malucos.
O senhor, na sua escola, recebe professores de diversas partes dos Estados Unidos e tambem de outros países, como o Brasil. Além dos problemas de relacionamento com os pais, do que mais professores de todo o mundo reclamam? As avaliações tiram o sono dos professores. Não sei exatamente como funciona no Brasil, mas nos Estados Unidos os professores são constantemente cobrados a melhorar o desempenho de suas escolas em testes padronizados. E todo o processo educacional passa a girar em torno de algumas provas. Isso é massacrante, para os alunos e para os professores. Os professores precisam de mais diversão na sala de aula.